Nova dinâmica entre gestão urbana e cooperação internacional no contexto da COVID-19
Chiapas, México | 27 a 29 de outubro de 2020

Seria fácil pensar que hoje vivemos em um mundo que mudou de forma irreparável, mas um simples olhar para trás nos lembraria que, antes da chegada do coronavírus SARS-CoV-2, convulsões geopolíticas, disputas econômicas e tensões sociais já estavam varrendo o globo.
O crescente ativismo ambiental estava alertando sobre uma crise climática cada vez mais palpável. Ao mesmo tempo, um cidadão cada vez mais consciente dos riscos do desenvolvimento tecnológico desregulado estava levantando sua voz e pedindo uma transformação justa e segura que não colidisse com a esfera das liberdades individuais. Fenômenos que ocorreram no que hoje chamamos de “velho normal”, e que tem sido o cenário de um sistema que causa a naturalização de todos os tipos de desigualdades e injustiças, incluindo a degradação acelerada do planeta.
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A rápida e catastrófica disseminação do COVID-19 entrou em cena sem aviso prévio, revelando não apenas o esgotamento de muitos sistemas de saúde, mas também uma infinidade de imperfeições na coordenação internacional e nas escalas governamentais. A pandemia conseguiu revelar mecanismos sociais e mecanismos de gestão, mas talvez o mais interessante seja a situação tabula rasa que ela criou, abrindo um espaço para a criatividade e a solidariedade, graças à natureza excepcional da própria situação.
Nesse sentido, presenciamos a consolidação de grandes monopólios especulativos, mas também mudanças na política econômica de grandes países ou regiões, apostas corajosas de administrações que conseguiram superar o curto prazo e, acima de tudo, uma efervescência de iniciativas cidadãs que estão exigindo um novo contrato social em todo o mundo com mais direitos, adaptado à nova estrutura digital e tecnológica; um repensar do modelo de Estado e políticas públicas capazes de priorizar as reais necessidades coletivas. Contra todas as probabilidades, talvez possamos tirar dessa crise o ímpeto e o incentivo que nos faltavam.
Sessões
ABERTURA
Nova dinâmica entre gestão urbana e cooperação internacional no contexto da COVID-19
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O CAF2019 colocou sobre a mesa a necessidade de repensar o conceito de desenvolvimento, colocando a vida e o bem-estar humanos no centro da equação. Desde novas (e não tão novas) formas de gestão e propriedade que garantam um equilíbrio na exploração dos recursos naturais, até o papel de liderança do Sul Global e suas experiências na luta coordenada contra os desastres climáticos. Desde a busca por um consenso internacional que considere crimes financeiros, como a fuga de capitais, como crimes contra a humanidade, até a necessidade de redefinir os principais indicadores econômicos para definir o sucesso ou o progresso das nações, levando em conta também a saúde e a felicidade de seus cidadãos.
A década de 2020 significou uma revisão obrigatória de todos os nossos sistemas de bem-estar físico e conceitual e, nesse sentido, também uma oportunidade única de continuar avançando nesse novo caminho para o desenvolvimento que começamos a explorar juntos há um ano.
Este colóquio busca destacar o que os participantes acreditam ter sido as lições mais transformadoras de 2020, um ano em que a cooperação internacional se mostrou mais necessária do que nunca. Com um diálogo entre o local e o global, o CAF2020 pretende ser um olhar para o amanhã a partir de um hoje ainda incerto, capaz de integrar as revelações desta época para iluminar um novo futuro.
Governos locais e o desafio global das políticas públicas para o bem-estar
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A situação atual exige o compartilhamento das experiências que as cidades e regiões tiveram diante do impacto inesperado da pandemia. Ao lado dos sistemas de saúde e dos profissionais de saúde, as instituições locais têm estado na linha de frente, em contato direto com as necessidades dos cidadãos. As experiências desses operadores civis locais são vitais para a compreensão dos mecanismos e fenômenos que essa crise provocou, bem como de seus fatores agravantes, fornecendo pistas sobre como superá-la, mas também sobre como evitar que ela ocorra novamente.
Saúde pública e políticas inclusivas: bem-estar das e para as comunidades
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Desde a pandemia, os agentes públicos e a sociedade civil têm buscado uma abordagem de baixo para cima para a implementação de políticas de saúde pública que sejam inclusivas e versáteis e, acima de tudo, capazes de compreender e ter empatia com os cidadãos e suas necessidades. Superar a miopia e a lacuna entre a legislação e as comunidades cada vez mais diversas, autônomas e mutáveis é tão crucial para lidar com esta e futuras pandemias quanto para formular visões verdadeiramente transformadoras do bem comum.
Respostas aos riscos globais
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A crise sanitária revelou que os mecanismos necessários para uma resposta imediata e coordenada não foram tão bem articulados quanto deveriam. A diplomacia e a cooperação internacional operam em um espaço em que os interesses públicos frequentemente se chocam com os interesses particulares de vários atores. A questão ambiental ameaça se tornar a principal fonte de instabilidade internacional em um futuro que já está batendo à nossa porta. Por todos esses motivos, há uma clara necessidade de repensar a cooperação multilateral para antecipar os desafios do futuro.
Cooperação internacional e integração digital
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A tecnologia tem um papel cada vez mais importante na formulação de soluções inovadoras e eficientes para a gestão da saúde global, mas não está isenta de controvérsias devido, às vezes, à sua instrumentalização por regimes de poder que gerenciam populações e indivíduos. Um dos debates mais urgentes atualmente tem a ver com a avaliação das oportunidades e dos riscos apresentados pelas novas tecnologias como facilitadoras de circuitos ou criadoras de sinergias, mas também com a necessidade de regulamentação tecnológica para garantir que o gerenciamento dessa crise não seja resolvido à custa do sacrifício de direitos.

A cidade pós-pandêmica: política aberta, espaço público e resiliência
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Pensar na cidade pós-pandêmica implica analisar políticas com potencial transformador que ampliem a participação cidadã, reequilibrando as forças que constroem e administram os espaços urbanos. Assim como planos de desenvolvimento urbano que, precisamente por serem projetados em meio a uma emergência, colocam a resiliência e a capacidade de nossas cidades no centro, não apenas para superar e se reconstruir após o choque, mas também para se preparar para “a próxima crise” e promover princípios que incentivem a coesão social.
Territórios urbano-naturais e sua interdependência
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Aprofundando nossa interdependência com o meio ambiente, à luz das lições da pandemia, está a relação entre o campo e a cidade: o abastecimento de alimentos, a ligação entre a mobilidade humana e os níveis de poluição em cenários de confinamento, a necessidade de reordenar o espaço ou de rever a dinâmica do consumo, as matrizes energéticas, o mundo do trabalho e do lazer. Da mesma forma que o aquecimento global está entre os grandes desafios da humanidade, a degradação dos espaços urbanos e regionais também é transversal às soluções que precisamos.
Experiências de gestão urbana e cooperação internacional em políticas de bem-estar
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Pensar a gestão urbana e a elaboração e implementação de políticas públicas para o bem-estar das comunidades requer uma visão panorâmica e holística, que leve em conta toda uma gama de fatores que envolvem a vida humana: desde a saúde pública, o planejamento urbano e sua interconexão com os territórios rurais, o bem-estar e a inclusão das comunidades; até fatores como emprego, salários justos, proteção social, moradia, educação gratuita e de qualidade, ambientes saudáveis, cultura, alimentação e soberania alimentar.
Nessa perspectiva, garantir relações dinâmicas entre governos locais, estaduais e federais, bem como organizações internacionais, é uma estratégia essencial para alcançar o bem-estar da sociedade civil global. Como evento de encerramento da CAF2020, este colóquio tem como objetivo explorar os vínculos entre cidadania e instituições, apresentando as visões dos participantes sobre as chaves para o caminho em direção à justiça social.
Participantes
Rutilio Escandón
CERIMÔNIA DE ABERTURA
Rutilio Escandón Cadenas é Governador Constitucional do Estado de Chiapas (período 2018-2024). Entre 2013 e 2018, atuou como magistrado presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho Judiciário do Estado de Chiapas. Foi deputado federal em 2006 e senador da República de 2000 a 2006. Estudou direito na Universidade Autônoma de Baja California. Possui mestrado e doutorado pela Universidade Nacional Autônoma do México.
Marcelo Ebrard
CERIMÔNIA DE ABERTURA
Marcelo Ebrard Casaubón é atualmente o Secretário de Relações Exteriores do México. Ele também foi Chefe de Governo da Cidade do México, Secretário de Desenvolvimento Social e Secretário de Segurança Pública. Em dezembro de 2010, o World Mayor Project o reconheceu como o melhor prefeito do mundo. Ele é formado em Relações Internacionais pelo El Colegio de México.
Carmen Vázquez
CERIMÔNIA DE ABERTURA
Carmen Vázquez Hernández é uma mestre artesã Tzotzil, vencedora do Prêmio Nacional de Arte e Literatura de 2019. Especialista no tear tradicional de alça de dorso, ela é um exemplo nacional de autoaperfeiçoamento e promoção das técnicas e valores tradicionais de sua comunidade, bem como da integração laboral das mulheres indígenas e de seu empoderamento.
Diana Damián Palencia
CERIMÔNIA DE ABERTURA
Diana Damián Palencia é formada em Psicologia Educacional e tem mestrado em Educação Intercultural. Diretora do projeto Formación y Capacitación A.C., ela é especialista em trabalhar diretamente com mulheres indígenas nas áreas de saúde, direitos reprodutivos e sexuais, bem como nas áreas de educação, desenvolvimento e administração, sempre a partir da cosmovisão de suas comunidades.

Juan Carlos Monedero
1ª SESSÃO
Juan Carlos Monedero é um político e professor universitário espanhol. Com doutorado em Ciência Política, fundou o partido político Podemos, no qual atuou como Secretário do Processo Constituinte e do Programa. Atualmente, é diretor do Instituto 25M para la Democracia, uma fundação dedicada à análise, ao treinamento e à criação política e cultural. Ele também dirige o Departamento de Sociedade Civil Global do Instituto Complutense de Estudos Internacionais e o programa de televisão En la frontera. É autor de vários livros.

María Eugenia Rodríguez Palop
1ª SESSÃO
María Eugenia Rodríguez Palop é deputada do Parlamento Europeu e primeira vice-presidente da Comissão de Direitos da Mulher e Igualdade de Gênero (FEMM) do Parlamento Europeu. Advogada, professora universitária, pesquisadora e especialista em direitos humanos e estudos de gênero, publicou vários livros sobre filosofia do direito, bens comuns, ecologia, republicanismo e feminismo. Ela foi líder da lista de candidatos da United We Can Change Europe. Tem doutorado em Direito.

Paola Pabón
1ª SESSÃO
Paola Pabón é Prefeita de Pichincha, Equador. Ela foi Ministra de Gestão de Políticas entre 2016 e 2017. Também foi deputada nacional por dois mandatos legislativos e trabalhou como gerente de desenvolvimento comunitário na Prefeitura de Pichincha, onde mais tarde se tornaria a primeira mulher a liderar o governo provincial. Ela é advogada e mestre em políticas públicas.

Vidal Llerenas
1ª SESSÃO
Vidal Llerenas Morales é prefeito de Azcapotzalco, na Cidade do México. Ex-deputado local e federal, foi também Subsecretário de Gastos da Cidade do México e Diretor de Controladoria Social para Estados e Municípios do Ministério da Administração Pública. Ele é economista e tem doutorado em Administração e Gestão Pública pela Universidade de Nova York (NYU).
Benjamín Temkin
2ª SESSÃO
Benjamín Temkin é Professor Pesquisador da FLACSO México e Coordenador da Especialização em Política e Gestão Energética e Ambiental. Suas áreas de especialização incluem economia política, sociologia política e psicologia política. Ele também é diretor da revista digital Relacso.

Esperanza Martínez
2ª SESSÃO
Esperanza Martínez é uma médica e política paraguaia. Ela é especialista em saúde pública e atualmente é senadora da Concertación Frente Guasú. Foi Ministra da Saúde Pública e do Bem-Estar Social do Paraguai entre 2008 e 2012. É doutora em medicina pela Universidade Nacional de Assunção.

Gabriela Rivadeneira
2ª SESSÃO
Gabriela Rivadeneira é uma política equatoriana. Foi Presidente da Assembleia Nacional do Equador de 2013 a 2017. Também atuou como governadora de Imbabura, vice-prefeita da província, vice-prefeita de Otavalo, conselheira cantonal e deputada nacional. Ela é formada em Gestão para o Desenvolvimento Local Sustentável.
Juan Grabois
2ª SESSÃO
Juan Grabois é um advogado e líder social argentino, fundador do Movimento de Trabalhadores Excluídos e da Confederação de Trabalhadores da Economia Popular. Nomeado pelo Papa Francisco como consultor do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, coordenou os Encontros Mundiais de Movimentos Populares. É professor na Universidade de Buenos Aires e publicou vários livros.
Álvaro Vasconcelos
3ª SESSÃO
Álvaro Vasconcelos é um professor e pesquisador português. Diretor entre 2007 e 2012 do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia (EU-ISS), dirigiu e cofundou o Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais de Lisboa (IEEI), a partir do qual promoveu iniciativas como o Fórum Euro-Latino-Americano e a Comissão de Estudos Euro-Mediterrânicos (EuroMeSCo).
Carina Vance Mafla
3ª SESSÃO
Carina Vance Mafla é uma política e ativista equatoriana. Ela foi Ministra da Saúde do Equador entre 2012 e 2015. Em abril de 2016, foi eleita Diretora Executiva do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS) da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL). Tem mestrado em Saúde Pública pela Universidade da Califórnia em Berkeley.
Celso Amorim
3ª SESSÃO
Celso Amorim foi Ministro da Defesa (2011-2014) e Ministro das Relações Exteriores (2003-2010) do Brasil. Diplomata de carreira, ele também foi membro do Painel de Especialistas do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Em 2009, a revista Foreign Policy o reconheceu como o “Melhor Ministro das Relações Exteriores” do momento.

Silvia Guadalupe Ramos
3ª SESSÃO
Silvia Guadalupe Ramos Hernández é pesquisadora e professora universitária. É Diretora do Centro de Pesquisa em Gestão de Riscos e Mudanças Climáticas e Coordenadora do Bacharelado em Ciências da Terra da Universidade de Ciências e Artes de Chiapas (UNICACH). É Doutora em Ciências e Coordenadora do Monitoramento Vulcanológico e Sismológico do Estado de Chiapas.
Gemma Galdón
4ª SESSÃO
Gemma Galdón Clavell é analista e pesquisadora do Departamento de Sociologia da Universidade de Barcelona (UB). É sócia-fundadora e diretora de pesquisa da Eticas Research & Consulting. Tem doutorado em Vigilância, Segurança e Políticas Urbanas, suas áreas de especialização são o impacto social, legal e ético da tecnologia, privacidade e cidades inteligentes.

Gustavo Cabrera
4ª SESSÃO
Gustavo Cabrera Rodríguez é o atual Diretor Geral de Cooperação Técnica e Científica da Agência Mexicana de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional do Ministério das Relações Exteriores do México. Trabalhou como consultor independente e tem ampla experiência na avaliação e implementação de políticas públicas. Ele é antropólogo e tem diploma em Cooperação para o Desenvolvimento.

Magdalena Claro
4ª SESSÃO
Magdalena Claro é diretora acadêmica do Observatório de Práticas Educacionais Digitais e professora de pesquisa na Pontifícia Universidade Católica do Chile (UC). Membro de vários projetos de pesquisa sobre ensino digital, suas principais áreas são: cultura e inclusão digital, habilidades e oportunidades digitais e educação.

Fernando Carrión
5ª SESSÃO
Fernando Carrión Mena é Arquiteto e Doutor em Desenvolvimento Urbano Regional. Fundador da Organização Latino-Americana e do Caribe de Centros Históricos (OLACCHI), Presidente do Centro de Pesquisa CIUDAD e Coordenador Geral da Rede Cidades para a América Latina, foi reconhecido pela ESGLOBAL como um dos 50 intelectuais mais influentes da Ibero-América. Pesquisador da FLACSO Equador, professor e consultor em várias instituições, foi também Conselheiro do Distrito Metropolitano de Quito.
Gerardo Pisarello
5ª SESSÃO
Gerardo Pisarello é um político hispano-argentino, atualmente Primeiro Secretário do Congresso dos Deputados da Espanha. Foi vice-prefeito do Conselho Municipal de Barcelona entre 2015 e 2019, responsável pelas áreas de trabalho, economia, relações internacionais e cidade digital. É também Professor de Direito Constitucional na Universidade de Barcelona e Deputado Nacional do Grupo Confederal Unidas Podemos —En Comú Podem— Galicia en Común. Ele é PhD em Direito.

Inés S. de Madariaga
5ª SESSÃO
Inés Sánchez de Madariaga é diretora da Cátedra UNESCO de Gênero em Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade Politécnica de Madri (UPM). Trabalhou como assessora e diretora técnica em vários ministérios espanhóis e fez parte de grupos de pesquisa nacionais e internacionais. É arquiteta urbana e professora.

Manuela d’Ávila
5ª SESSÃO
Manuela d’Ávila é uma política e jornalista brasileira, autora de várias publicações. Líder estudantil em seus primeiros anos, foi vereadora, deputada estadual e federal e, em 2018, foi candidata à Vice-Presidência do Brasil. Atualmente, está concorrendo ao cargo de Prefeita de Porto Alegre.
Carlos Viteri
6ª SESSÃO
Carlos Viteri Gualinga foi Diretor do Instituto para o Ecodesenvolvimento Regional Amazônico no Equador. Antropólogo e ativista dos direitos das nacionalidades ancestrais, foi um dos promotores do Estado Plurinacional e da cosmovisão indígena de Sumak Kawsay. Também foi funcionário do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e membro da Assembleia Nacional.
Felipe Llamas
6ª SESSÃO
Felipe Llamas Sánchez é professor da Faculdade de Ciências Sociais e Jurídicas da Universidade Carlos III de Madri. Promoveu o I e o II Fórum Mundial sobre Violência Urbana e Educação para a Coexistência e a Paz. Sócio fundador do PHARE Global Territories, é especialista em governança participativa e ação internacional de governos locais.

Leticia Merino
6ª SESSÃO
Leticia Merino é antropóloga e professora do Instituto de Pesquisa Social da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM). Sua área de especialização é política ambiental, especificamente ação coletiva e gestão comunitária de recursos florestais e outras fontes naturais de riqueza.
Patricia Acosta
6ª SESSÃO
Patricia Acosta Restrepo é arquiteta e professora de Planejamento e Estudos Urbanos na Universidad del Rosario (UR), Colômbia. Trabalhou como planejadora urbana pública na Secretaría de Planeación Distrital de Bogotá, como consultora no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e no Banco Mundial, e como profissional visitante no Lincoln Institute of Land Policy em Massachusetts.

Rodolfo Pastor
CERIMÔNIA DE ABERTURA
Rodolfo Pastor de María y Campos é um cientista político, diplomata e político hondurenho e mexicano. Foi Ministro de Assuntos Políticos e Encarregado de Negócios da Embaixada de Honduras em Washington, D.C. Atualmente, trabalha como Diretor de Informações e Análise Estratégica na Diretoria Executiva de Estratégia e Diplomacia Pública do Ministério das Relações Exteriores do México (SRE).

Delia María González
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Delia María González Flandez é Diretora Geral do Sistema para o Desenvolvimento Integral da Família do Estado de Chiapas (Sistema DIF Chiapas), a instituição que orienta as ações governamentais do estado na área de desenvolvimento e assistência social. Anteriormente, ela também foi diretora do Instituto de Proteção Social e Bem-Estar Público de Chiapas.

Mario Delgado
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Mario Delgado é atualmente deputado federal e presidente do Conselho de Coordenação Política da Câmara dos Deputados. Foi Senador da República de 2012 a 2018. Atuou como Secretário de Finanças da Cidade do México de 2006 a 2010 e como Secretário de Educação da Cidade do México de 2010 a 2012. É formado em Economia pelo Instituto Tecnológico Autônomo do México e tem mestrado em Economia pela Universidade de Essex, Inglaterra.
Wadah Khanfar
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Wadah Khanfar é cofundador e presidente do Common Action Forum. Ex-CEO da Rede Al Jazeera, foi nomeado um dos “Jovens Líderes Globais” do Fórum Econômico Mundial de 2008 e está classificado em primeiro lugar no Top 100 Global Thinkers de 2011 da Foreign Policy.
Carlos Natarén
MODERADOR
Carlos Natarén é Reitor da Universidade Nacional Autônoma de Chiapas (UNACH) e professor, fundador e diretor do Instituto de Pesquisa Jurídica. Ele é formado em Direito com honras, mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e doutor Cum Laude em Direito Processual pela Universidade Complutense de Madri (UCM).

Pedro Brieger
MODERADOR
Pedro Brieger é um jornalista e acadêmico argentino, especializado em política internacional. É professor de Sociologia do Oriente Médio na Universidade de Buenos Aires. É colunista, comentarista e apresentador de vários programas de rádio e televisão. É diretor do NODAL, um portal de notícias da América Latina e do Caribe, e autor de vários livros.
Alfonso Zegbe
MODERADOR
Alfonso Zegbe é Chefe da Unidade da Diretoria Executiva de Estratégia e Diplomacia Pública do Ministério das Relações Exteriores do México. Especialista em direito ambiental e relações internacionais, ele desenvolveu programas ambientais e diplomáticos para a Cidade do México, Washington, Ottawa, Paris, Bruxelas e a OCDE. Entre 2017 e 2019, foi embaixador do México no Irã, concomitantemente no Afeganistão, Quirguistão, Paquistão, Tajiquistão e Uzbequistão.

Rafael Heiber
MODERADOR
Rafael Heiber é cofundador e vice-presidente do Common Action Forum. Geógrafo e climatologista, mestre em Planejamento Territorial e doutor em Sociologia, é especialista nos vínculos políticos entre tecnologia, cidadania e território. Além de suas atividades acadêmicas e de pesquisa, ele também trabalha como consultor jornalístico, comentarista e colunista para vários meios de comunicação internacionais.
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